domingo, 4 de setembro de 2011

tranquilo



Faze de revelações, renovações, aprendizado... Assim como posso dizer que é tudo na vida, mas sinto a grande diferença da relação entre eu e o mundo, eu e a razão, eu e o sentir, eu aprendendo.
Uma porta, digamos assim, foi aberta, e eu ainda estou recebendo a luz que vem de dentro do quarto, estou na surpresa, no momento, estou na análise...
Apesar da minha análise, observação, o que indica o contrário de surpresa, é muito novo pra mim... é um momento, são sensações de um momento novo pra mim...
Estou conhecendo pessoas que estão falando coisas que, podiam até, outras, terem dito antes pra alguém, pra mim, mas que antes não tinha tanto efeito quanto agora, como hoje. Sinto compreender mais o mundo em que vivo.
Tenho dúvidas que foram solucionadas, me sinto mais calmo, me sinto mais tranquilo...
Me sinto em paz.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

sentir

sinto fome
sinto sede
também sinto

não como você
seria anormal
mas de certo natural

não sinto cheiro
pelo menos ainda
ai... mas quando sentir...

sinto vontades
sinto desejos
morro pelo meu anseio

desejo o seu cheiro
que ainda não conheço
mas posso criar

posso imaginar
posso ver
tento superar...

sinto saudades
sinto também
busco ver além

busco conforto
sinto consolo
não me sinto bem

ser sincero
assim espero
vindo de você

pra conhecer
te espero o bem
sempre a te ver

o meu maior prazer
sempre foi e será
te conhecer


sábado, 6 de agosto de 2011

alternativo...

No pessimismo das rochas encontro uma pétala rosa. Num local escuro quanto a noite, vejo uma cor forte como a lua completa por trás de suas nuvens. Sinto o contraste de uma cor que é um sinal de contraste pro meu dia... -prefiro pensar assim...
Não acordei com sorte, e desde então acidentes no percurso andam afiando minha sugestão. Há pouco chutei descalço a porta, batendo somente o dedinho. Horrível...Faço pouco, e não faço muito, faço natural, a única coisa que muda é o quanto eu observo os acidentes que de fato, andam me incomodando.
Todavia a pétala estava sobre a pedra enorme, mostrando-se em destaque.
O sinal indica que meu mundo iria mudar, meu dia iria alterar, todos iam ficar com outras caras e outras cores, pelo menos pra mim. Mas não sei porquê preferi pensar nisso somente após o encontro da pétala, o que me mostra o pessimismo no cotidiano. Estou cansado desses dias iguais e intermináveis, estou cansado das mudanças semelhantes no cotidiano alheio e com isso todas as valorizações disso.
Mesmo com meu dedo doendo, sinto que ele é a representação da pétala em mim, é o dedo que precisa de atenção no meio de todos, é a pétala rosa pedindo atenção por entre todo o escuro absorvido da pedra.
Viajo pensando, e pensando... eu viajo.
a intenção era começar uma redação, mas estou com sono e por isso vou postar para mostrar meus -agradecimentos- carinhos à todos vocês.
Estou com sono... não sei mais o que escrever
enfim
terminei assim
boa noite

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tempo



O tempo pode e não pode existir, não é mesmo?
Tem gente que diz que é impossível ele não existir. Mas como sempre, tudo é uma questão de ponto de vista, visto que o absoluto é absurdo. Podemos considerar que o tempo é uma ideia onde existe a necessidade da marcação, baseada em várias coisas, tendo com isso um estudo padrão que convenciona, através de métodos seja por estações, ou batidas aleatórias, um determinado tempo, seguindo um padrão de frequência, e assim, iniciando a contagem.
Mas o curioso é pensar que tudo isso é apenas uma formulação para que possamos organizar fatos e ideias, podendo considerar toda essa ideia como imaginativa, totalmente abstrato. Tendo em mente que o abstrato é dependente do pensador, o tempo é dependente.
Na eternidade um ano tanto quanto 100 anos é apenas um pingo preto na imensidão infinita de branco, deixando assim, de existir um padrão para o tempo, partindo para a relatividade sugerida pelo infinito. Todo o resto é baseado em aproximações e suposições, deixando então vago toda a origem padronizada e regular de tempo. Considerando que desde o inicio há mutações, mudanças no mundo, e que isso, de qualquer forma, aparentemente, é inevitável, podemos supor que o tempo não existe, considerando que a mudança é uma coisa só, ou não é nada, é apenas um efeito natural sendo vista como um meio -partindo da ideia de processamento-, sendo então o mundo apenas o mundo e nada mais, um mundo absoluto, e assim todas as mudanças que vemos não é nada, é apenas um segmento alternado, mas nada além disso.
Podemos interpretar assim, é como ver a ampulheta com a areia caindo, o que considera a mudança é o fato de que a areia irá acabar ou da parte de baixo aumentar seu volume, mas se de alguma forma fazer com que seja cíclico, desde q n tenha a alteração de volume, seria apenas uma ampulheta como na foto -o tempo parou? existe tempo?
o tempo realmente está parado? porquê se a areia é infinita,  ainda está caindo-, mas isso vai além da ilusão de ótica, porque a ideia que se tem é essa, o tempo está intimamente relacionado com as mudanças exteriores, porque é assim que podemos padronizar os efeitos temporais. Desgastes, mudanças.
Se não houvesse mudanças, como o desgaste, haveria as considerações de tempo?
Muitos diriam ser imortais, eternos.
Pra quem é eterno, o que é o tempo?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Red Hot Chili Peppers - interpretação da capa de cd



interpretação da capa do cd do red hot chili peppers

Na capa encontramos essas pílula, que pode indicar a cura de uma doença, e devido ao nome, podemos supor
que a cura é "estar com você" assim como na imagem, que com isso, a mosca pode ser a transmissora de doenças e no caso, o empecilho da relação. Estamos diante da cura do amor na nova geração na geração dos remédios.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O mar

Sou como o mar.
Por mais distante que você busque olhar,
não consegue ver até onde posso chegar
por dentro não há como ver além do raso
por onde cada vez mais fundo vou
imaginando e criando sem atrasos


adoro essa imagem, acho incrivelmente bonita!-plano de fundo do computador.

Estava olhando o fundo de tela do meu computador, até achar uma conclusão. Sou como o mar. Minha mente, meus pensamentos. Estão fundos e organizados da sua forma, estão vivos e estão lá, quanto mais fundo você mergulhar, mais irá encontrar. Um mar intocado por outros a não ser marinhos. Um mar de surpresas que de acordo com os seres, as ondas se espelham e ficam -ou não- agitadas, calmas.
Assim como todo um mar, sou como uma onda, sou a representação de cada gota neste mar. Sou agitado, sou calmo. Depende do como o vento está, assim como o humor dos animais adentro do mar.
Sou belo se me deixar, e claro, livre e flexível.
Sou belo como o céu e transparente como o azul do mar, mas ainda assim, só a superfície.
Busco atingir todas as áreas e englobar o mundo, pelo processo de metonímia.
Ajudo a todos os que sentem fome, se me derem abertura para cultivar os alimentos, e todos os que sentem o prazer de nadar, se não alterarem meu senso a ponto de mudar o mar -as ondas-.
Parte de mim viaja pelas nuvens e sinto poder enriquecer outras áreas, como florestas de montanhas. Mas não sou capaz de afirmar, está além da minha vista.
Acredito poder alimentar, e acredito acrescentar. Busco horizontes, e sinto-me formado por eles. Sinto a necessidade de ir até eles, mas ao mesmo estar parado; apenas atingi-los. Vejo que todos que se aproximam me acrescentam. Cresço, desço, permaneço como estou, seguindo um fluxo além de mim, mesmo que na busca de um controle, volto a me perder no início. Neste texto sem linhas, sigo a mente num fluxo confuso, talvez, que para mim faz todo sentido, tenho total compreensão por esta metáfora, que agora, me define, mesmo ainda, sendo confusa.

Muitas coisas aparentam fazer sentido...

quarta-feira, 22 de junho de 2011