terça-feira, 17 de maio de 2011

Como chegar à utopia


Hoje o que chamamos de Estado, está almofadado pelas mãos da burguesia, do qual esta tem sempre o interesse de superar-se diante dos obstáculos servidos pelas diferenças. O Estado que se tornou a manutenção de uma política capitalista é visto como incômodo por muitos pensadores no quesito merecimento, que baseia o quesito justiça, e que com isso, traz as teorias coletivistas/sociais à tona. Diante da leitura posta nos últimos dias, acredito que é impossível o sistema comunista científico no modo como este se diz prático.
Mesmo tendo as vertentes socialistas, podemos ver uma progressão de um -juntando ambas; sendo então o comunismo algo futuro do sistema socialista, que desde então, começa a trazer o julgo da igualdade maior do que o anterior competitivo -mudança de valores. Ou seja, antes de impor um Estado e todo um sistema político favorável diante a justiça, acredito que uma coisa mais simples e basal é capaz de suprir tais necessidades.
Porém o simples torna-se complexo diante os olhos desatentos, e isso traz a dificuldade diante da ilusão de um mundo.
Acredito na possibilidade de um capitalismo justo. Pelo simples fato de que a mudança dos valores pode trazer algo coletivo, não com o intuito de impor uma política e uma economia, mas num bem maior visado tanto para um, quanto para todos, ao mesmo tempo.
Tendo em vista que todo o sistema capitalista é apenas uma adaptação à falta de equilíbrio moral, temos então, em vez de nos adaptarmos, nós podemos "simplesmente" melhorarmos, fazer uma mudança de valores. Com isso, o aprendizado coletivo se torna muito mais eficiente, trazendo inúmeros sistemas utópicos ao dia-a-dia. Não buscaremos a quantidade, mas sim a qualidade. Entenderemos e compreenderemos -tudo.
Mas isso não é fácil, é necessário -trazendo o plano contemporâneo para a ideia- de um órgão especializado em tal meio, que com isso, vem a função de um Estado, de uma força maior. Mas pense bem, aqui já vai contra todos os ideias -imposição-, então precisamos de algo que flua e seja natural, sendo ciente e até impulsionado pelo órgão administrador social.
Enfim, o que precisamos é que esses valores sejam passados durante a vida, onde temos então a necessidade de ensinar e aprender buscando o bem coletivo, e individual, que com isso traz a qualidade de vida, e a virtude da paciência.
Ou seja, mesmo tendo toda uma teoria coletivista a ser posta em prática, se os valores morais de cada um continuar sendo os mesmos, tendo as mesmas necessidades, de nada adiantará. Para poupar esforços, é mais fácil cada um ir buscando suas fugas de equilibrio.
Antes precisamos que a resposta inicial seja do Estado, para que com isso seja eficiente em abordar todas as antigas situações das quais inibiam este equilíbrio, impulsionando assim, sempre o ser pensante.
Visto de forma vertical, vindo de cima, podemos formar a base com mais preparo e facilidade, pelo fato de que a organização se torna promissora para o nosso objetivo, que não é nada fácil.
Buscando soluções práticas, uma sugestão é alterar a forma de ensino e ser persistente quanto à este.
Alterar antes, a valorização do educandos, e com isso, a valorização do conhecimento, e não do estudo. Com isso, somos capazes de aderir os valores com maior facilidade, e após a adaptação, terá que fazer toda uma mudança no sistema judiciário, onde estes seguiria tais valores (um dia falarei especificamente dos valores).
A educação é o meio infalível para o aprendizado, que com isso irá expandir de forma positiva todos os novos ideais. Sendo paciente, a adaptação será o progresso para que tudo se equilibre. Podemos dizer que o segredo para o mundo utópico é fazer com que todos sejam seres pensantes. O resto é apenas motivo de paciência e observação.
Vamos chegando ao anarquismo...

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