sábado, 4 de junho de 2011

Pensamento do dia: Liberdade diante do querer / sociedade

Hoje me veio a cabeça uma ideia: A liberdade está unicamente ligada ao querer.
Supondo que existam duas pessoas dentro de uma casa. Independente do motivo que as levou até lá, qual a diferença entre elas neste caso?

-Bom, uma quer sair e a outra não.
Duas pessoas estão presas na casa, mas uma quer sair e a outra não... Universos distintos, a mesma casa, a mesma pessoa, ao mesmo tempo. Apenas a vontade muda.
A vontade de querer sair e não poder diz o quanto esta é livre assim como a vontade da outra ter chegado à casa e sentir-se confortável com a situação.
O fato é que diante de uma sociedade o querer se torna limitado às limitações sociais, onde o bom senso acarreta essa particularidade. De ante disso, podemos ver que quanto às pessoas, nunca seremos livres pelo fato de haver conflitos no "querer" ou seja, conflitos no quesito da liberdade.
A liberdade sofre mutações assim como a vontade das pessoas, e a liberdade pode ser extinta por essa mesma. Como podemos pensar assim? Se o ser sente-se livre para fazer o que quiser, sozinho, ele pode acabar morrendo por consequência de suas atitudes, então é necessário que para que esta consiga atingir certa idade sem precauções, precisamos limitar o seu agir diante das vontade e impor limite à sua liberdade.
O que ocorre também é que limitando suas vontades nós a modelamos diante da moral social da qual a pessoa está incluída tendo aí, uma conduta à liberdade, ou seja, nós podemos induzir a liberdade diante das pessoas se nós a conduzirmos.
Se a vontade impõe o querer, que impõe o agir e ela age da forma da qual tem vontade, depois de ter sido modelada, ela irá fazer tudo o que quiser e se sentirá livre, porém sua liberdade está limitada às regras sociais que a regem a partir de agora. Mas se bem "modelada" sua própria consciência quanto à moral irá reprimir seus desejos e justificá-los.
Mas a partir do momento em que ela encontrar outro indivíduo que tem diferenças muito grandes com seu nível moral, ela irá partir de um princípio que todos seguem, o ato de conhecer e o ato de pensar, desde que, haja conflitos entre suas considerações individuais. Se todos de seu círculo social for semelhante o suficiente para não haver conflitos ideológicos entre eles, então o outro servirá como reforço positivo para seus "argumentos livres".
Aqui então, estamos diante de uma liberdade modelada e postulada, tendo para tudo isso, alguém com o controle. Mas se todos se auto-íncluirem e se auto-regrarem - o que será necessário devido ao fato de que a vontade individual afeta a todos ao seu redor, e a percepção entrará em conflitos trazendo dor e sofrimento, devido a brigas motivadas por conquistas-, não haverá uma diferença ideológica e esta liberdade será vista como única, pois não terá outra por conhecimento de todos.
Vemos então como é fundamental para o convívio de todos a compreensão do outro, e o auto-controle. Que diante das dificuldades estes lhe serão altamente úteis. Visto que, poderemos criar uma sociedade perfeita desde que então todos tenham o mesmo nível moral, obtendo o auto-controle e compreensão supondo que para que isso ocorra haja uma liberdade modelada, que no fim de todos, ela será a única e vista como a utópica.
Obs: Estou aqui a considerar de que dentre as diferenças físicas, como mamíferos e seres de bando a vontade de liderança traz brigas causadas pelo instinto, tendo que para o objetivo final o controle do instinto vindo de cada um, é visto como necessidade.

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