quarta-feira, 25 de maio de 2011

Retrospectiva e outros olhares



texto meio confuso/preguiçoso

Hoje foi o dia da retrospectiva. Por pouco tempo lembrei de 4 anos atrás.
O quanto mudei, o quanto ainda posso mudar, e fiz questão de lembrar das pessoas que me fizeram e me incentivaram, que no meio de muitos, restaram poucos ainda hoje.
Parei e lembrei conversas que pra mim eram diferentes, e que hoje são as melhores. Lembrei do banco da avenida, o banco filosófico e de várias conversas que tive por ali, com várias pessoas diferentes.
Aprendi a entender um pouco mais o outro todo esse tempo, e acredito que falta bastante ainda, mas já estou bem comparado com antes, bem diferente.
Lembro das férias de inverno no ano seguinte. E no ano seguinte.
Andava conversando, e conversava aprendendo e olhando. Analisando.
E sinto "orgulho" de falhas e conflitos, bons tempos, bons amigos, e olha que nem faz tanto tempo assim.
E hoje a intensidade dessa "natureza" tende a ser cada vez maior, fazendo com que tudo isso flua de forma natural, mostrando através dos "dedos" sua simplicidade e complexidade, suas formas de enxergar. Me sinto cada vez mais livre diante desse universo diferente porém similar ao anterior, do qual me sentia engolido. Vejo como os objetivos fluem, como as ideias pulsam. Hoje mesmo tentei entender como seria a vida de um analfabeto -mudando de assunto completamente-. É extremamente difícil depois que sabe o "poder" da leitura, abandonar o significado dos símbolos. Por pouco fiquei olhando e identifiquei formas e objetos, coisas que seriam possíveis a caracterização de um objeto para que este seja comum entre os conhecimentos de alguns analfabetos, por exemplo uma marca, o que simboliza a marca, sem ser a leitura? O símbolo, o slogan?
A importância da imagem é grandíssima, e isso também nos afeta, mas nem percebemos, porque não dependemos dessa imagem para identificar, a leitura do símbolo traz a ideia de toda a marca.
Parei então e pensei: "-como deve ser a vida de um surdo?"
Com isso, busquei não prestar atenção no que ouvia e tentei ficar atento aos gestos alheios, em vez de sua voz. De fato, um surdo enxerga bem diferente de nós, observa detalhes específicos e intrigantes.
Busquei então unir tudo ao mesmo tempo. Analisar a imagem e não o sígnificado do símbolo e os gestos e não as palavras, e ver a harmonia das ações e de fato, todas as formas diferentes a serem vistas seguem uma "mesma linha de interpretação".
Um surdo, um analfabeto, e um sem essas deficiências consegue perceber quando alguém diz que está com fome. Cada um usa sua forma mais confortável para enxergar isso, mas todos chegam a uma conclusão, e vendo de todas as formas ao mesmo tempo, é possível sentir a harmonia de certas coisas, que pelo cotidiano você julga normal, mas analisando desta forma, entende o quão complexo pode ser.
Achei incrível a experiência, recomendo a todos!
enquanto isso, até mais.

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